Cada exposição de Alexandre Conefrey traz consigo uma aura de acontecimento.

É um artista cuja presença se fez rara por um longo período de tempo – num momento em que a visibilidade, a tensão, a intensidade e a proficiência do seu trabalho tinham tocado um ponto culminante – e é um autor cuja cadência do percurso nos habituou a esperar sempre o inesperado.

Desta vez chega até nós um conjunto de desenhos de paisagem – vamos chamar-lhes assim por enquanto, por facilidade – feitos a lápis de cor.