Para assinalar os 50 anos do Museu Gulbenkian, esta exposição tem como ponto de partida as soluções expositivas encontradas para a sua abertura em 1969. Recria também diferentes formas de expor concebidas por Franco Albini e Franca Helg, Carlo Scarpa, Lina Bo Bardi, Aldo van Eyck e Alison e Peter Smithson noutros países.

Marcando o 50.º aniversário do Museu Calouste Gulbenkian, esta exposição toma a museografia do Museu como ponto de partida.

O designer italiano Franco Albini aconselhou a Fundação Gulbenkian sobre os exemplos mais atuais das boas práticas no design de museus. Inaugurado em 1969, o Museu refletiu fortemente a formação de Albini em design contemporâneo italiano, nomeadamente o de Carlo Scarpa.

Recriando algumas das soluções clássicas deste período utilizadas em exposições de arte, a mostra destaca o contraste entre a suspensão e fixidez da década de 1950 com algumas das soluções mais lúdicas e imersivas que Aldo van Eyck e os Smithsons já tinham criado na altura em que o Museu foi inaugurado.

Esta exposição, na qual os visitantes podem experienciar estas diversas formas de olhar e de conviver com a arte, é acompanhada por fotografias de arquivo e desenhos que revelam soluções pensadas para o Museu Gulbenkian.

A exposição é um projeto associado da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2019. Será apresentada em 2020 no Het Nieuwe Instituut em Roterdão.