O primeiro passo é tornar-se consciente de si, das diferente partes ritmadas do teu ser e seus respectivos ritmos. É preciso aprender a escutar e distinguir estas diferentes frequências sonoras, umas das outras, para então perceber claramente a origem dos Movimentos que ocorrem em si.

É um estudo assíduo que exige perseverança e sinceridade, posto que a natureza humana, especialmente sua natureza mental, tem tendência espontânea de dar explicação favorável a tudo que pensa, sente, diz e faz. É somente observando estes movimentos com muito cuidado, fazendo-os passar por assim dizer, diante do tribunal do nosso mais alto ideal, com uma vontade sincera de nos submetermos a seu julgamento, que podemos esperar formar em nós um discernimento que nunca se engana, pois se queremos realmente progredir e adquirir a capacidade de conhecer a verdade do nosso ser, isto é, aquilo para que realmente fomos criados, o que podemos chamar nossa missão sobre a terra, então precisamos, de uma maneira muito regular e constante de abolir em nós tudo o que contradiz a verdade da nossa existência, tudo o que a ela se opõe.

A energia em si é neutra, mas pode mostrar tanto nuanças evolutivas como retrógradas, pois, ao refletir na matéria (Corpo, esta máquina complexa), fará ressaltar as vibrações que aí predominam. Um ponto básico para trazer aspectos positivos à tona está Presente em todos os ensinamentos autênticos: deve-se focalizar a mente no mais elevado que se possa conceber, naquilo que chamamos de luz, ou Deus. O que é previsível obedece às leis naturais, cujo poder restringe ao âmbito material, no entanto, nos fatos inesperados que na vida concreta, representam mudanças evolutivas de grande magnitude, são reflexos da ação de leis supranaturais.

A experiência está viva no corpo, dilatado, que purifica, limpa, harmoniza, organiza, cocria.

Diante da magnitude da Natureza Suprema, ao render-se a Ela em Gratidão e Entrega, muito nos será dado, estados de consciência mais elevados. O magnífico impulso que conduz a manifestação da vida é dotado, em sua grandeza, de tal capacidade de absorção que nele, os seres doados dissolvem-se e elevam-se, conduzidos por uma energia que nem eles mesmos sabem de onde proveio. Apenas se calam e, a essas sublimes mãos, entregam-se por inteiro. O trabalho é holográfico fazendo-nos voltar certamente em novo patamar da espiral de evolução do nosso ser. No momento em que paramos de avançar, retrocedemos. No momento em que estamos satisfeitos e não aspiramos mais nada, começamos a morrer.

A vida é movimento, a vida é esforço, marchar para frente, escalar montanhas, ascender em direção a futuras revelações e realizações, em casa, família, trabalho, de preferência, sem rotina! Nada é mais perigoso do que querer descansar. É na ação, no esforço, na marcha para frente que devemos achar descanso, o verdadeiro descanso que vem d’uma total confiança no Criador, da ausência de desejos, da vitória sobre o egoísmo.O objetivo a ser alcançado é o advento de uma harmonia universal progressiva. Os meios para atingir este objetivo, quanto à terra, é a realização da unidade humana pelo despertar em tudo e a manifestação, através de todos, da Divindade interior, que é Una.

Alguns se fragmentam nas separações, outros focalizam no alimento da alma que receberam, outros voltam prontos e inspirados, outros voltam com medo, outros curiosos.

Estaremos unidos pelo resto da vida, sempre que o medo da separação, não habitar nossos corações. Em outras palavras, devemos criar unidade pelo estabelecimento do Reino D’eus que está dentro de todos nós. Este é portanto, o trabalho mais útil a ser feito: Cada um individualmente conscientizar-se da Presença em si e identificar-se com Ela. Individualizar os estados do ser que até agora nunca foram conscientes e, através disso, colocar-se em contato com uma ou mais das fontes da força universal, ilhas de sanidades ainda seladas a ela. Coletivamente, estabelecer uma sociedade ideal em local apropriado para florescimento da nova raça.

Devemos encontrar o lugar. O lugar que apenas cada qual pode ocupar no concerto geral e dedicar-se inteiramente a isto, não esquecendo que está tocando apenas uma nota na sinfonia terrestre, e contudo, sua nota é indispensável à harmonia do todo e seu valor depende da sua precisão. Alimento da alma, Prontidão, Inspiração, Aspiração. Inspirada no Movimento para a vida, percebi que o Percurso cocriado a seguir, é reunir em pequenas imersões, Almas Dançantes e compartilhar com elas os Caminhos Míticos de Auto Cura e Expansão da Consciência através de Ondas de Ativação: Experiências do mundo sensível.

Mas o mar você vê e assim pode pular diretamente dentro dele. Mas como vai você pular dentro da vida espiritual? É claro que tive um vislumbre da realidade sensível, assim como vejo o mar e sei alguma coisa sobre ele antes de pular.

Aqui, o ritmo que nos intermedia tem o balanço das ondas, dias azuis, intensa luz, rodeada de mar, deixe-me simplesmente levar. Mas entrar na vida espiritual significa dar um mergulho no Deusconhecido, assim como pular dentro do mar. E isto não é o fim, mas justamente o começo; porque depois de ter dado o mergulho, devemos aprender a viver Nele. É isto, o ritmo que intermedia este aprendizado de volta para casa, sendo o lar, onde o amor está. Voltando: Sem pressa e sem pausa. O caos começou. Prudente e comedido rumo ao terminal para atravessar de volta o mar, sob a luz do luar e a brisa leve...a mar. Sob o espelho dàgua ondulado, a quietude foi se aproximando juntamente com o cansaço do parto. Aos poucos fui sendo arrebatada pelo lirismo onírico e desliguei por alguns minutos a mente presente. Aqui, tenho a graça da presente companhia.

Sinta a magnitude deste encontro de almas que dançam transitando com amor coragem, dedicação e parceria, os percursos da Alma, subindo e descendo as Montanhas do ser Uno. São experiências do Mundo sensível. A dança da Alma. Venha, chegamos do outro lado da cidade na nossa ilha de sanidade. Nosso espaço sagrado, nosso ninho de instrução e reorganização. O carro estava carregado de Ondas de amor, de gentileza, irmandade, ondas de amizade, de luz, ondas de mistérios. Tínhamos tudo. Não faltou nada. Graças alcançadas.

Foi dada a luz, a este trabalho missionário e pioneiro, cocriado com maestria, no qual sou fada madrinha desta preciosa sementinha.

Dia seguinte dançaremos o som das ondas do mar, vamos? Durante todo o dia com os corpos dilatados na escuta profunda do que se passa dentro, destaque a organização do espaço. Olhe ao seu redor, faça o que precisa ser feito. No fim do dia, atente-se, o ritmo da mente que calcula está chegando. Este é um ritmo que causa acidez, consequentemente estressa. Será a sombra do medo? Então repita comigo: Sou filha(o) da abundância da mãe, pai que supre e alimenta. Acolhe e cuida. Assiste e Protege. Percebe e Transmuta. Limpa e Harmoniza. Que Dança e Encanta, Aromas Cores Palavras e Mimos, que Ora e Labora sem cessar.

Dia que nasce azul, Companheiro já seguiu caminho do Vale, por horas no jardim daqui de casa. Dia de jejuar e arar a terra, restabelecer conexão da falta de Presença no espaço sagrado. Mexa no jardim, onde estão as flores? Encontre-as e tenha um dia eminentemente feminino, flow, flores e espere a noite que chega. Chegam Ondas, e se vão e chegam, e se vão, eu, você? Aqui, indo e vindo, na Presença de ser, não apenas de estar. Então, sigamos, venha. Era noite, primeiro dia da lua nova. Os preparativos desde cedo, estávamos a manifestar. Era noite de retorno, de visitação ao paredão de pedras da cidade de luz. Não havia luz elétrica. A chama dos nossos corações, mantivera aceso o fogo do ritual.

Era dia de magia pessoal, de consulta aos registros akáshicos na memória ancestral. Co criamos ondas de frequência afins e acessamos a devoção e sacralidade em cada célula dos nossos corpos.

Feitos do barro, da água, do sal, do fogo, da respiração. A cada Inspiração tudo que era divino adentrava nossa aura, e a cada expiração, expurgávamos nossas impurezas mentais. Ao som do tambor, e do chacoalhar das sementes dançamos cada registro como impulso para a trajetória do fogo a seguir. Fogo na Terra. A dança com o chão, a base da Devoção. Ar na Água. Oração na Emoção. Fazer girar o Giro. Cantar e Dançar para subir. Superfície de encontros doces e salgados. Adentramos a cidade de luz. Naquele momento meu corpo fluidificou e, como alguns, fui absorvida pelo paredão de pedras, onde nos encontramos no começo.

Ali onde nos reconhecemos já não tinhamos mais corpo físico, apesar dele permanecer no espaço girando em oração. Lá, éramos frequências de sons, cores, aromas em movimento, ora denso, ora sutil, quase divino, se não fosse o danado do corpo mental que insiste em dar opinião, onde nem foi chamado. Pois ora, fui pedra, ora fui espiral. Ora fui guerreiro, noutra fui rainha. Fada Madrinha! Ora rastejante, noutra saltitante. Ora para baixo, outra para dentro. Ora ancião, noutra matriarca. Ora liberdade nos ares, ora a prisão da escuridão, porém sempre nos fazendo lembrar, da Presença do Coração.

Já na luz do dia seguinte, dancei para me sentir viva. Dance!

Bem, eu dançava carregando o peso da bagagem, eu dançava carregando as sementes e as flores, eu dançava colorindo a água do altar, o maná. Eu dançava recolhendo as folhas úmidas que lembrava o outono, eu dançava e reverenciava a árvore, guardiã do portal do sul, da criança interior e minha genuína pureza. Eu dançava as diversas passadas. Passos largos, miudinhos, pé no chão. Ponta do pé. Também girei no calcanhar, Gire! deslizando no caminho e siga a chama viva, da fada dançante, de energia leve e brilhante! E repita:

Fogo que alimenta nosso sonho de cura, escrevemos -lhe uma carta. Uma carta de pedido de perdão, por negligência, ou falta de paciência. Por estupidez ou falta de sensatez. Por ignorância ou falta de criatividade. Por inércia ou falta de espontaneidade. Fada, transmuta o que já não nos serve, que por ventura, pode estar escondido de nós, para dar espaço a boa nova. Transmuta o apego, qualquer que seja ele, em liberdade para nos tornar livres. E nesta dança, salamandras estonteantes ao som das vozes matriz nos tornaram reis e rainhas, e mais uma vez, renovamos os votos com o que constitui a semente de uma sagrada união. Chegamos.

Entro e saio da Dança, assim como o ar entra e sai de mim, me fazendo recordar que todas as coisas provêm do Grande Mistério, a Fonte Original.

Através deste processo de experiências do Mundo sensível, o fogo do nosso espírito é alimentado, conseguindo transcender a ilusão de tempo e espaço, para poder sair e retornar sempre que é necessário. O espírito da Dança vagueou em torno do fogo até seu último suspiro. Transpassou pelos corpos e adormeceu em brasa levando para longe as preces dos corações inflamados. Alimentados com as novas energias da Medicina do fogo, amanhecemos solar, e seguimos para o encontro das águas. Leves, soltos e brilhantes como o próprio sopro que alimentou nosso fogo, dia anterior. Neste dia, estranhamente notei que já não pensava em quem eu era, e pude sentir o gosto da liberdade em mover-me nas diversas formas, espaços, ritmos, e gestuais que iam de uma ponta a outro dos meus corpos.

Dancei o fluxo do meu sangue até coração, Dancei as batidas do coração nas solas dos meus pés. Dancei para fortalecer as asas para o próximo vôo. Dancei o choro que estava represado no meu útero. Dancei em reverência, a estabilidade da árvore. Dancei com o amor nas mãos. Dancei com as couraças sendo arrancadas, Dancei com as fadas, os duendes, os devas presentes. dancei com águia e a guia em única oração: O Vôo do Espírito. Que depois se fez. Tinha gente de todo tipo, das diversas dimensões, tinha o fim e o princípio dentro de cada coração.

Transitando os percursos internos exteriorizados no mover, observo os ritmos e empresto meus corpos para a manifestação da sua energia.

Bom, percebi fundamental o Ritmo Receptivo, que está em movimento em plano sutil e desta conexão, pura e focalizada dependerá a passagem dos ritmos seguintes. O flow naturalmente vem no rastro da recepção e flui lentamente de acordo com o fluxo da sua energia. O Stacatto nos meu corpos funcionam sob pressão, o estímulo musical foi determinante para me tornar instrumento da sua manifestação. Porém, no corpo mental, stacatto me coloca na reta ação e me torno um leão na execução. No corpo emocional me estimula reverberação de sons em volume elevado. Quando me torno o ritmo, sinto a alma Presente. Em qualquer instância, dance.

O caos é sempre dramático, mas a entrega me fez girar girar girar para subir. Foi o ritmo onde senti que mais trabalhei, e você? trabalhei muito para elevar a energia e largar as fragmentações. Me sinto lírica. Lírica caracterizada pela expressão dos sentimentos e da subjetividade. Aqui, pensou? Errou! Errou? O lírico, nos permite dançar. Sem pensar. Não há certo e errado. Há Presença e Verdade em certos níveis do ser. E com a sensação de dever cumprido vamos seguindo para a quietude, onde a dança permanece em outros planos, dos Sonhos e sua importante contribuição para a manifestação do Plano do Criador! Os Milagres vividos.

No caos apreendemos que ele ensina a deixar ir , soltar, distender a vibração, expandir o campo vibracional, entropia.

Desconstruir o campo para construir novas frequências, sem identificação, contudo, como observador de si. Se nos identificamos com o caos, vamos experienciar nosso ser caótico, quando sabemos não ser mais necessário. Neste ritmo praticamos os músculos espirituais, a musculatura da verticalidade do centro , a mesma musculatura que nos sustenta e vence as leis da gravidade nos ascendendo para cima e nos enraizando para baixo. Só no instante sagrado, isto é: na total presença que os milagres se manifestam onde o passado e o futuro não tem o poder de atrapalhar. Porém para os milagres acontecerem, purificação será necessária. Por isso suamos rezando, rezamos suando.

Muito do progresso na prática espiritual é aprender a morder sua língua. Vou manter meu silêncio. Quando você faz exercícios espirituais, você pode permanecer não reativo. Os percursos da alma são assim: Não impõem atitudes rígidas, é sério e lírico, intenso, profundo, profano, sagrado e comum, barroco e minimalista. Não estamos apenas dançando, estamos aumentando a frequência de luz em nossas células.