O mundo está se tornando digital e conectado, e poucas pessoas pensam nesse assunto, mas ao usar um computador, smartphone, criar uma conta para utilizar todos os tipos de serviços de internet, deixa-se um conjunto de dados gravados na nuvem.

Continuamos com esse hábito sem pensar no que acontecerá com o conteúdo que criamos depois de morrermos. Mas o que exatamente acontece com nossas contas nas redes sociais quando morremos?

Existem duas situações para conteúdo postado online: O primeiro referencia-se a redes, sites e blogs que dependem de contratos de domínio e hospedagem. Neste caso, por falecimento do responsável, os pagamentos não poderão continuar, a menos que um familiar ou outra pessoa continue a manter este tipo de serviço. Quando o pagamento for efetuado, o conteúdo desaparecerá das redes.

Existem duas situações para conteúdo postado online

O primeiro refere-se a redes, sites e blogs que dependem de contratos de domínio e hospedagem. Neste caso, por falecimento do responsável, os pagamentos não poderão continuar, a menos que um familiar ou outra pessoa continue a manter este tipo de serviço. Assim que o pagamento for efetuado, o conteúdo desaparecerá dos servidores online.

Na segunda situação, que envolve a maioria das plataformas de redes sociais, o conteúdo digital é compartilhado em um site totalmente gratuito. Neste caso, esse conteúdo permanecerá disponível para sempre até que uma pessoa autorizada possa acessar sua conta para gerenciá-lo ou excluí-lo.

Você não pode fazer login como se estivesse morto. Isso significa que você não pode criar novas mensagens como se estivesse morto, não pode ver as mensagens privadas de ninguém e não pode enviar mensagens de qualquer tipo como se estivesse morto.

Quem pode denunciar? Parentes ou amigos próximos podem compartilhar a notícia da morte no Facebook. A rede social possui um formulário para esse recurso. Basta inserir o nome da pessoa em seu perfil, a data do óbito e adicionar uma certidão de óbito, se desejar. Logo irá analisar o perfil da pessoa e depois notificar.

Caso um familiar não queira criar um perfil para notificações, ele poderá solicitar a exclusão de sua conta. O formulário mais detalhado deve incluir o e-mail que o falecido usou para criar a conta no Facebook, a data do falecimento e o nome da pessoa que solicitou a remoção. Além do Facebook, outras redes sociais têm políticas diferentes em relação às contas de usuários falecidos. Embora o Twitter tenha uma política de exclusão de contas inativas há muito tempo, sites como Pinterest e LinkedIn não excluem nenhuma informação, a menos que alguém relate uma morte ou tenha acesso à conta.

As redes sociais nos ensinaram como viver a vida e aproveitar o presente, conectando-nos a pessoas em todos os lugares. Mas talvez seja hora de pensar no que virá depois de tudo isso: o nosso legado. No passado, apenas celebridades e figuras públicas gozavam do privilégio de deixar um legado. Mas a mídia social mudou as coisas. Hoje passamos a maior parte dos nossos dias escrevendo autobiografias sobre eles. A plataforma também oferece a oportunidade de criar notificações, como vimos anteriormente.

Você já imaginou que seu filho pudesse acessar o perfil da mãe no Facebook e descobrir toda a história que ela deixou para trás? Dessa forma, eles poderão conhecer detalhes do seu dia a dia, como fotos que te fazem sorrir, viagens com seus entes queridos, lugares que você visita, etc. Claro, também existem memes que nos fazem rir. É como se nossas postagens nas redes sociais fossem uma espécie de legado digital. É assim que preservamos nossas memórias, as melhores lições que podemos aprender e deixar como legado.