Depois da quarentena, houve um índice de crise global, em que muitas empresas tiveram uma baixa econômica e rentabilidade, o que resultou em uma alta taxa de desemprego de quase 80%. A falta de qualificações e a redução de postos de trabalho também contribuem para o desemprego. O termo desemprego refere-se à falta de trabalho; um desempregado é um indivíduo que faz parte da população ativa (que se encontra em idade de trabalhar) e que está à procura de emprego, embora sem sucesso. O desemprego é um sinônimo de desocupação. Distinguem-se quatro tipos de desemprego: cíclico, estacional, friccional e estrutural.

Desemprego cíclico: consiste na falta de trabalho durante um momento de crise econômica. Desemprego estacional: surge pela flutuação estacional da oferta e da procura de emprego. Desemprego friccional: ocorre quando o empregado e a entidade patronal não chegam a um acordo. Desemprego estrutural: consiste em um desajuste técnico entre a procura e a oferta de trabalho.

Quando a taxa de desemprego em um país é alta, afeta sua produtividade econômica; em outras palavras, ela é reduzida e pode levar a um levante político. Quando a taxa de desemprego está baixa, isso indica que há um superaquecimento na economia, é um sinal de que a economia está maximizando a produção e gerando impulso no aumento do salário.

Em cada país existem critérios para realizar a medição da taxa de desemprego, sendo que as condições estruturais também diferem de país para país.

O que fazer quando estamos desempregados? Normalmente, quando perdemos o emprego, ficamos abalados, ansiosos, preocupados com como será nossa vida, se temos família, como sustentá-los? O que fazer? Devemos ficar calmos e nos concentrar nos problemas presentes; dessa maneira, conseguiremos eliminar uma boa parte do problema do estresse, mudando nossa atitude, o que nos ajuda a lidar com os sentimentos. Estar satisfeito com o que temos (limitar os desejos e ficar contente com as necessidades diárias) e simplificar a vida, empenhando-se para satisfazer as coisas necessárias, são passos importantes.

Quando estamos desempregados, é importante traçar um orçamento do que fazer nesta circunstância, o que comprar e o que não comprar, fazendo um plano escrito e colocá-lo em prática, como:

  • Planejar o cardápio semanal de acordo com as ofertas;
  • Em vez de comprar pratos prontos, preparar suas próprias refeições com ingredientes básicos;
  • Aproveitar as promoções e os produtos da estação para fazer um estoque (tendo cuidado para evitar compras em excesso de produtos com prazo de validade curto);
  • Reduzir os gastos com roupas, comprando-as diretamente do fabricante;
  • Fazer compras com menos frequência.

Quando estamos desempregados, devemos evitar nos isolar para não ter sentimentos negativos (como amargura, ódio, raiva, etc.) e entrar em depressão. Temos o exemplo de Fred, que diz que, quando foi desempregado, ficou abalado, e sua circunstância mudou; antes, nunca se preocupou em economizar. Mas, quando ficou desempregado, as despesas eram as mesmas e foi obrigado a simplificar a vida. Quando tinha pensamentos negativos, conversava com seus familiares e amigos, que davam o apoio e o encorajamento necessário para lidar com a situação. Esse apoio o ajudou muito a lidar com o ressentimento e o sentimento de inutilidade.

Temos também o caso de Roberta, que diz que teve que aprender a lidar com a situação, ficar satisfeita com o que tem, fazer uma análise realista de sua situação. Ela diz que o grande problema foi se acostumar a viver com pouco, e seu desejo irrealista de manter seu estilo de vida anterior aumentava sua ansiedade. Mas, com o tempo, percebeu que tinha de manter a calma, aceitar sua nova realidade e viver com o que tinha, e passou a ser mais feliz.

Se estiver desempregado, não pense que é o único nesta situação; há milhões de pessoas na mesma situação. Lute contra os sentimentos negativos, concentre-se em coisas positivas, trace novos planos, converse com familiares e amigos e cumpra suas novas metas.