Gabriel Bellia Raimundo

A primeira coisa que você precisa saber sobre mim é que misturo ativismo e críticas sociais ao meu humor e identidade com muita frequência. Talvez mais do que a OMS considera saudável, mas aí é papo com meu psicólogo.

Sou formado em Fisioterapia inicialmente, fui aluno e pesquisador de mestrado na área cardiovascular, mas transitei para a Comunicação como passatempo, até localizar aqui minha vontade de agir e me expressar. Graduado em Comunicação Institucional, atuo como consultor de comunicação, em especial a Gestão de Marcas Pessoais. Se você tem (ou pretende desenvolver) uma marca, meu papel é torná-la memorável.

Escrita e criação de conteúdo vieram em épocas diferentes, mas do mesmo desejo: me expressar e me conectar com as pessoas por meio das minhas ideias. No fundo, escrever um livro e um artigo não são tão diferentes assim, pois histórias são histórias. Buscamos narrativas pelas quais possamos nos encantar e nos identificar, e eu parto do princípio de que todo mundo tem uma história para contar.

Essa vontade nasceu em um site de publicação de histórias, onde comecei como um romancista amador, até galgar espaço na equipe como revisor e administrador. Lidar com pessoas pode ser desafiador, ainda mais na internet, em que podemos usar máscaras anônimas para encobrir nossa identidade. No entanto, essa experiência me fez entender o poder das narrativas e a formação de comunidades digitais.

Como fisioterapeuta não-praticante, fui ensinado a olhar o macro, mas ser técnico em Relações Públicas me ajudou no caminho inverso. Com tanta coisa a ser dita nas redes, é cada vez mais importante aprofundar em áreas e nichos, renunciar ao que os algoritmos esperam e bater o pé para firmar seu espaço. Conhecimentos e gostos diversos são o tempero especial para criar fórmulas únicas que se destacam nesse mar aberto de informação.

Gosto de pensar na criação de conteúdo como uma poção fervida nos caldeirões de celtas e ciganos, eras atrás. Há misticismo e metodologia tão intrincados na mistura que vale a pena relembrar o quão necessário é passar por mãos humanas para ter o resultado esperado. Sim, já quero deixar claro que sou defensor da ideia de criação por pessoas para pessoas. Tecnologias auxiliam e muito o processo, mas, no fim, é a mente humana por trás de tudo.

Minha transição entre saúde e comunicação me trouxe alguns ensinamentos sobre empreendedorismo, marketing e gestão, mas a importância do ativismo político foi uma grata surpresa. Tive a oportunidade de conviver com estudantes de Ciências Sociais e Filosofia, isso abriu a minha mente para o poder coletivo e as tramas que nos entrelaçam. Se tudo é sobre pessoas, vale a pena entender que a sociedade é formada por peças variadas, e tudo se conecta como um quebra-cabeça. Por isso é necessário lutar por Diversidade e Inclusão.

Sendo um paulista ex-curitibano, amante e crítico da capital do Paraná durante minha vida lá, entre 2021 e 2022, aprendi a valorizar as dinâmicas urbanas de cultura e manifestação artística, ao mesmo tempo em que desenvolvi aversão ao meio corporativo. Isso me aproximou do ativismo político, priorizando a defesa de saúde mental que comecei a desenvolver na fisioterapia, em especial nas pautas LGBTIA+ e religião. Ainda não me considero um militante completo, falta organização política para colocar em prática os meus ideais, mas uso a produção de conteúdo como meio de expressar meus valores e ajudar pessoas a conquistar o seu espaço seguro nas mídias digitais.

Como homem LGBTIA+ e umbandista, uso meus canais para falar com pessoas que ainda não possuem segurança e autonomia para expressar seus valores. Tal qual os orixás me guiam nessa jornada, dedico minhas palavras a auxiliar pessoas a trilhar o seu caminho na internet, nos aproximando do ativismo e da consciência coletiva.

Vamos nessa?

Artigos por Gabriel Bellia Raimundo

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