Anima.ae: Ar, o sopro, origem da vida. Do Latim Alma.

A Alma, esse sopro vital que nos anima o corpo, é também raio de energia manifestante, irradiado no planeta. São doze raios com diferentes nuances e vibrações, projetados no plano da órbita da terra, ao redor do sol, criando um cinto imagético ao redor do mesma, uma mandala que abraça a terra com doze possibilidades de conceber os temperamentos humanos em um corpo, mas regidos pelo céu e suas doze constelações celestes. Nesta relação de signos / constelações, são traçados os mapas de cada vida humana, mas também divina do ser. São os doze arquétipos zodiacais, comumente conhecidos como signos.

Zodiakon do grego, através da raiz primitiva sodi do hebraico, significa: Um Caminho. Sua etimologia denota o caminho ou a via que segue o sol entre as estrelas, no percurso anual. Os arquétipos por si, são materializações dessas energias influenciadoras, que seguem o pensamento, manifestando a forma de ser de cada signo zodiacal. Trilharemos o caminho em que todas as coisas ocultas podem ser trazidas à Luz, alcançando o conhecimento de si e investigando as forças da natureza. Conhecer a natureza da vontade espiritual, e usá-la para direcionar a vida.

Os Arquétipos fornecem então o campo de atividade da alma, os 12 trabalhos que cada um traz, para realizar na roda da vida. Etimologicamente, já a palavra Arquétipo quer dizer projeto original, a ideia de que tudo que existe na superfície do planeta, é fruto dessa irradiação cósmica, para a existência de todas as coisas. São os arquétipos, projetos originais oriundos de um ser supremo. A grande mente. E a tarefa que cada um deve realizar, o trabalho de Anima no plano físico, demonstra sua divindade inata e seus poderes latentes.

Sob o olhar elevado do Grande ser, é vista a luz e a posição no caminho de volta ao coração, de cada ser vivente na roda celeste da vida.

Das muitas possibilidades instrutivas do processo de desenvolvimento do ser integralmente, este dos doze trabalhos de Hércules é singularmente especial. Primeiro por tratar o caminho de crescimento espiritual intrínseco ao ser, que estando vivendo agora ou em qualquer tempo, em um corpo no planeta terra, estará indiscutivelmente sendo regido por um dos doze temperamentos, signos humanos da roda zodiacal. Segundo por ilustrar rica e simbolicamente o caminho de autodesenvolvimento do aspirante / humanidade, baseado nos Mitos do herói grego, Hércules, que em busca da compreensão e realização das tarefas de toda alma, percorre o caminho e atravessa os Portais das iniciações.

Terceiro, mas não menos importante, os Trabalhos de Hércules, especialmente tratados e transcritos, poética e cientificamente por Alice A Bailey, escritora e pesquisadora da sabedoria universal, é uma preciosa jóia que veio parar em mãos, enquanto a minhalma percorria o caminho da difusão do ensinamento, a instrução como ferramenta de libertação mental. Uma ferramenta de autodesenvolvimento, capaz de nos instruir acerca das necessárias tarefas da alma, isto é, do projeto original do ser, para entendermos a vida sob novos padrões da realidade, e abrirmos os portais para as verdadeiras tarefas das nossas almas.

A roda dos doze representa a estrutura do processo de percepção que o ser tem de si próprio, e do seu lugar no mundo, a estrutura de percepção do cosmo e do microcosmo, que são, respectivamente, a ordem celeste e o homem e seu reino na Terra. A percepção da dualidade define o Primeiro estágio do caminho. Esta é a grande meta a que chega cada ser desenvolvido e auto consciente, de que dois aspectos se encontram em sua natureza. Então, os doze trabalhos acabam por se tornar treinamento e desenvolvimento das faculdades humanas e divinas.

A Mente bem provida e operante. A natureza sensível e emocional capaz de responder aos contatos, o corpo físico apropriado como meio de expressão da Alma é equipado para assumir as tarefas. Agora que os poderes da alma nos são conferidos, teremos que aprender como usá-los. No Silêncio, firme na realização do aperfeiçoamento independente das dificuldades. Capacidade de resistir. Embasadas pela mecânica quântica e a psicologia analítica, podemos compreender a formação do universo e seus fundamentos.

A possibilidade instrutiva reúne preciosas informações das ciências naturais e espirituais, transpassadas em cada arquétipo das doze tarefas do caminho, definindo o temperamento e tarefa a cumprir na construção da humanidade. Enquanto subimos o monte da iniciação, na realização das tarefas de cada arquétipo da roda zodical, reagimos ao impulso do pensamento e aprendemos algo sobre o controle da mente, da natureza do desejo, sobre a potência da atração e o domínio do sexo, acessamos o autoconhecimento, e portanto a subordinação do corpo, do desejo e da mente.

Adentramos cada portal abandonando os medos e domando as forças naturais próprias da natureza humana, transmutando o instinto em intelecto, o intelecto em intuição, reconhecendo a coragem determinada de subordinar a vaidade, última e árdua tarefa desses cinco primeiros Portais. A sexta tarefa que gradualmente se revela, exige que a matéria esteja subordinada à alma, nascendo então o Cristo no coração, acontecimento que ocorre nos planos físico e transcendental do planeta.

Nesta etapa do caminho o equilíbrio das emoções e pontos de vista, nos prepara para as próximas tarefas, nos libertando dos miasmas nos quais a realidade está escondida e acaba com as tendências destrutivas do pensar.

Nos portais seguintes, elevamos a personalidade aos desígnios celestes e nossas provas já não são mais pessoais, mas universais. Esta dedicação espiritual se torna serviço à humanidade, embora salvaguardados e já conscientes do perigo do erro e do engano, humanos. Tivemos o caráter e a natureza testadas e colocadas as provas, até que as qualidades características de cada arquétipo, ou anima se transformem naquelas que revelam a Alma.

Buscadores inteligíveis já com suas habilidades mentais coordenadas e desenvolvidas, já não mais se interessam apenas na fenomenologia do mundo material, e procuram por expansão consciencial, oriunda da sintonia com o mecanismo celeste, do átomo e seus campos eletromagnéticos, às frequências e ondas de que somos formados, de matéria e energia. Na concepção da física quântica, os arquétipos são projetos primordiais do universo, as primeiras emanações da consciência cósmica.

Então vivemos em um mundo arquetípico, onde tudo que é criado aqui obedece padrões naturais imutáveis oriundos da própria criação modelo e suas tarefas a cumprir. Desta maneira os arquétipos explicam a unidade dentro da diversidade de seres vivos e seus temperamentos, ou signos. São os padrões cósmicos universais que diferenciam e determinam tudo que vive aqui neste planeta. São os padrões quânticos que oferecem as informações que nos diferenciam em ondas e frequências vibracionais.

O caminho iniciático é retratado por uma Mandala formada por 12 grandes Portões, que se abrem e fecham ciclicamente, enquanto Anima (Hércules / Herói) põe - se em marcha para atravessar cada um dos Portões, cruzando inúmeras vezes os pilares de tais portais, ciclo após ciclo, para aumentar a luz inicialmente tênue a caminhar, ainda custando compreender que na curva que cada ciclo descreve, o aprendizado vai virando conhecimento. A lição necessária é aprendida e o conhecimento vai virando sabedoria para Anima.

Certo dia de lá do Alto, o Grande Ser avistou uma luz que brilhava a mais no caminho e quis saber de Anima que estava próxima, quem era aquele cuja a luz se destacara das demais?

Prontamente lhe veio a resposta, aquela é a Alma que no caminho, compreende a experiência como instrução, e aspira a luz do mais Alto lugar. Cada trabalho da roda, está sob o comando de si, da própria Alma. Cada tarefa que Anima encontra no seu percurso, traz o Trabalho de cada Signo, na zona circular da esfera celeste, onde se movem a Lua, O Sol e Planetas, onde Anima habita corpos físicos ao adentrar a roda. Tem início o caminho no qual dominamos a forma, e iniciamos o desenvolvimento interno do domínio da alma ou do ser subjetivo.

Chegou o tempo de experenciar a unidade com a vida, onde os impulsos para as realidades metafísicas, espirituais descontinuam os dogmas religiosos impostos que embaçam tais impulsos, aprisionando a alma à condição do plano físico da credulidade e superstições. Aquele que por ventura é instrutor de Anima, vai re descobrir aqui, novas maneiras de expressar o desenvolvimento espiritual, e fazer dele instrumento de evolução da Alam. Neste caminho, Anima vai adentrar cada um dos 12 portais, se incumbir das tarefas de natureza simbólicas de cada portal, definindo a natureza do treinamento e a realização da Missão. Bons Trabalhos!