Você já usou o ChatGPT da vida?

Não? Alguma Inteligência Artificial?

Não me impressionaria se sim. A IA está sendo inserida de forma tão natural que às vezes nem sentimos.

Eu trabalho com produção de conteúdo, e devo dizer que se tornou uma ferramenta diária. É uma mão na roda pedir ideias para títulos de post, uma adaptação para as redes sociais, um plano de ação de um mês para aprender uma habilidade utilizando o Princípio de Pareto…

E pensar que o Homem Bicentenário já tinha nos dado uma palinha do que viria ser.

Tirando as distopias e tudo que gera medo e alvoroço, tudo pode ser transformado para o bem.

Utilizando uma frase para lá polêmica, “Os fins justificam os meios” de Maquiavel.

Podemos então refletir quais são nossos objetivos com a tecnologia.

O fato

Afinal, nem tudo é rosas: escrevi no outro artigo como aceleramos, como tudo está mais líquido graças à evolução.

Ao mesmo tempo, é mais difícil acompanhar.

Você só adquire valor se você produz — essa é a ideia que tentam reproduzir no momento. Somos humanos que se perderam com seus próprios brinquedos.

É inacreditável o quanto a indústria investe na IA. Ano passado, 41% das empresas brasileiras já tinham implementado algum tipo de AI, segundo a IBM.

Imagine agora!

No LinkedIn, há inimigos e amantes: na descrição da vaga, há quem peça anos de experiência na tecnologia — que nem é tão recente, aliás — enquanto proíbem o uso de forma enérgica, como se defendesse da própria Cuca.

Nesse meio tempo, há pessoas que se aproveitam da ferramenta para queimar a reputação alheia. Infelizmente, a frequência de fake news e uso impróprio de imagem no AI só aumentou.

Parece que as autoridades do Brasil estavam sentido que a coisa poderia ficar péssima e colocaram mais restrições para Proteção de Dados. Contudo, há muito ainda o que se explorar quanto à Segurança da Informação para garantir a privacidade dos usuários.

Enquanto isso, ficamos experimentando o poder da inteligência e como ela torna as coisas mais fáceis — o que era complexo se resolve em instantes.

A problemática

Nações já têm colocado barreiras para o uso indiscriminado — principalmente das redes sociais. Como há interesses dos dois lados, existem estudos que comprovam os malefícios do uso excessivo das redes, que vão de problemas mentais, estresse, realidade ficcional.

Em contrapartida, há estudos que dizem que não faz mal algum usar a internet.

Citei alguns problemas no tópico acima, como ainda é recente, só o tempo permitirá que os limites fiquem mais claros sobre a IA.

Eu mesma me peguei tirando dúvidas com o IA, e é impressionante a assertividade das suas respostas. Claro, tudo meio blocado, mas ainda assim entendível.

O mais interessante: fui pesquisar inteligência artificial no Google, e a palavra mais procurada antes dela é inteligência emocional. Sou dessas que gosta de relacionar uma coisa com a outra, assim já chegamos no próximo tópico.

A resolução

Sempre resta ao ser humano defender sua individualidade. Quando eu digo isso, é que nesse amontoado de informações, é nossa obrigação ser um filtro da realidade para selecionar o que nos faz bem ou não.

Do contrário, vamos só tentando descer no filtro do outro — o que é muito arriscado.

Por isso eu sempre estimulo a experimentação: isso é bom para você? Até quanto? Haja inteligência emocional também.

Só agindo, fazendo, um gerúndio infinito.

Sentei para escrever isso pois estava pensando há uma semana no assunto.

Antes de torcer para um lado dessa história, experimente e diga como faz sentido para você.

E se você é o tipo de pessoa que se inteira sobre os fatos: convém pesquisar sobre as tendências de AI pois está transformando o trabalho. Pessoas estão perdendo seus cargos, empresas estão utilizando para atendimento — vide chatbots — e tudo isso nos abre um leque de possibilidades:

  • Como será o atendimento 100% artificial?
  • Até que ponto vai atender?
  • Quanto disso será acessível?
  • Quais os desdobramentos desse uso excessivo?